Até o momento, nenhum tratamento ou vacina evidente foi sugerido para o tratamento de COVID-19, exceto por alguns medicamentos convencionalmente usados para melhorar o sistema imunológico. No entanto, as propriedades interessantes e surpreendentes dos compostos químicos, especialmente os nanodrogas, podem contribuir significativamente não apenas para os medicamentos e produtos farmacêuticos, mas também podem surgir como soluções promissoras para deter o surto mortal de COVID-19 em todo o mundo. Há uma esperança de que as nanopartículas possam fazer alterações devido ao seu tamanho e propriedades intensificadas induzidas pelo aumento severo da área da superfície em relação ao volume. A estrutura do coronavírus revela semelhanças com as nanopartículas. A idéia é que partículas em nanoescala, tão pequenas quanto o vírus, possam interagir com proteínas espigadas ou se ligar a elas com a conseqüente perturbação da estrutura viral através da aplicação de radiação eletromagnética, principalmente luz infravermelha. A destruição estrutural resultante pode suprimir a capacidade do vírus e seu genoma de se multiplicar e se reproduzir dentro de um hospedeiro. As nanopartículas podem ser modificadas / funcionalizadas para atacar um indivíduo ou uma raiva de vírus, bactérias e outros patógenos. Considerando seu tamanho, as nanopartículas modificadas podem se mover pelo corpo na corrente sanguínea sem causar problemas ou interromper outras funções, especialmente aquelas que se envolvem no sistema imunológico humano e podem permanecer muito mais tempo no corpo para detectar vírus.
Enviada por Eng. Química Pâmela Cristine Ladwig Muraro
Doutoranda em Nanociências - Universidade Franciscana
Curadoria de Conteúdo: Dra. Laura Geracitano (INCT Nanocarbono/UFN) e Profa. Dra. Solange Binotto Fagan (INCT Nanocarbono/ PPG Nanociências/ UFN)